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quinta-feira, 29 de abril de 2010

Esquecimento...



Na planície vazia...sou a pétala perdida
Esquecido no tempo...meu corpo de menina
Passeio a tristeza...pela estrada percorrida
No jardim da saudade...sou flor sem vida

Escrevo a dor...palavras sem sentido
Nos braços da noite...percorro o vazio
Grito o amor...ultrajado...vencido
Esqueço o passado...tão triste...tão frio

Rasgo a penumbra...onde choro a vida
Escrevo o silêncio...minha eterna agonia
Meu corpo...página em branco...folha perdida
Adormecido no tempo...madrugada fria

Sou passado...coisa morta...esquecimento
Folha seca...melancolia...caminho de solidão
Fui sonho que passou...alegria de momento
Eterna melodia...meu poema...triste canção

No mais fundo do coração...há uma rosa por abrir
No vazio do tempo...mergulhada na ilusão
Num horizonte infinito...poema do meu sentir
A morrer dentro de mim...está uma rosa no chão

No meu silêncio...há o vazio das palavras
Cravadas na noite...cravadas em mim
Ecos perdidos...grito das minhas mágoas
Rasgando o peito...um vazio sem fim

sábado, 24 de abril de 2010

Palavras...



Queria escrever lindas palavras de amor...mas estou tão cansada...a minha memória anoiteceu...as palavras soluçam...num canto dolente...atravessando o silêncio, nas palavras que ficaram no tempo...na distância do que somos...ecos mudos duma saudade...palavras cansadas do meu peito... ardendo na solidão...nas minhas lágrimas o sangue com que escrevo a memória...a mágoa...um canto de agonia dentro da alma...no amor que não existe...na rosa que o vazio murchou...sombra de palavras por dizer...olhares gélidos de esquecimento...no silêncio de um beijo...ausência de memória...dor cravada na negrura da noite, no coração do tempo...no abismo das páginas seladas...nas palavras a arder no peito...todo o passado dentro do presente...céu anoitecido...morrendo em mim...na obscuridade profunda...vive a palavra...a dor, nos recantos sombrios, onde o vazio se fez lágrima...bebendo o silêncio que se fez noite...rasgando o instante...no deserto dos meus olhos...entardecer de lembranças...numa ferida que não sara, na tristeza das palavras...no esquecimento do ontem...na mágoa que vive em mim.

terça-feira, 20 de abril de 2010

TEMPO



Soluça o tempo...nas palavras doloridas
Soluça a noite...na bruma das lembranças
Soluça o silêncio...no sarar das feridas
Soluça a eternidade...na morte das esperanças

Choro pelo ontem...no hoje morto em mim
Choro pelo amanhã que não existe...choro o vazio
Nesta dor que é só minha...choro o que não vivi
Choro os momentos amargos...no meu olhar tão frio

O meu silêncio...página em branco...meu poema
Escrito a sangue...na alma...no coração
Rima maldita...que me fere...que me queima
Entre as palavras e o tempo...ficou a recordação

Na ausência das palavras...sou o lamento do vento
Marcadas em mim...são páginas de vida
Que vou escrevendo...na solidão do tempo
Preenchendo o silêncio...na minha alma ferida

O tempo passa lento sobre os meus escombros
Triste como a morte...treva escura
Na sombra que em mim desce...nos dias longos
No silêncio da noite...sou companheira da amargura

Os meus sonhos...são a tristeza...são a saudade
Amanhecem...na cinza que o vento traz
Numa nuvem de revolta...negrume de eternidade
Que o tempo me leve...onde meu corpo jaz

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Outono



Despi-me de mim...fiquei só...num silêncio ausente, onde não moro e tu não estás...permanecendo entre nós na distância...num caminho solitário...pensamentos vazios...despedida de mim...num precipício de estrada sem volta...num leito de lágrimas...memórias de sonhos perdidos...sombras amarguradas, latejando na carne, dilacerando o vazio, num torpor de nostalgia...ecos amaldiçoados dos meus gritos, onde se arrasta o tempo, no silêncio morto dos meus olhos...nas lágrimas onde se esvai a vida, sentimentos desesperados de agonia, no ontem...onde vagueio... perdida de mim...no desencanto de noites frias, nas trevas onde meu olhar é luz de saudade, rasgando as palavras mudas...no abismo que existe entre nós...na ausência que me aprisiona à dor...vazia de mim...despida de ti, num tempo que o tempo esqueceu, na noite que vive nos meus olhos de Outono...penumbra e silêncio...entre o sonho e a ilusão...eterno instante...farrapos de nada...palavras amargas que gritam em mim...espectro de angustia, olhares que ferem, palavras que magoam, trespassando o meu corpo, ferindo a minha alma, que se tornou fria, como a noite mais fria...vazia de emoções...na esperança que agoniza...grito o meu fim.


No meu canto triste...há um clamor de despedida
No espaço vazio...onde a ilusão deixou de esperar
Era Primavera...ficou o Outono...folha caída
Na sombra do entardecer...uma lágrima a soluçar

Guardo na memória...pedaço a pedaço...as lembranças
Guardo na voz...o meu silêncio...no teu vazio
Guardo o sonho...mas minhas mãos sem esperança
Guardo na noite...o meu corpo...já tão frio

No meu silêncio...vivem feridas do passado
Rasgando meu corpo...o gume da escuridão
Chorando o vazio...meu olhar amortalhado
Nos braços da noite...embala-me a solidão

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ficou em Ti



Ficaram em ti...meu sonhos...minhas memórias
No silêncio das minhas mãos...páginas por escrever
Navegando nos meus poemas...nossa história
Morrendo em mim...ficou o meu querer

Abandonei-me ao silêncio...esquecida de mim
No vazios das palavras...que escrevo para ti
Vesti-me de mágoas...nas noites sem fim
Naufraguei no amor...na solidão me perdi

No céu cinzento...voa minha alma sombria
Como ave negra...no vazio do tempo...flutua
De dor em dor...desertos longos de agonia
Em eterna despedida...minha alma, chora a tua

Grito-te o silêncio...que em mim chora
Grito-te o momento...que ficou em ti
Grito-te o vazio...onde meu corpo mora
Grito-te a dor...que é sombra de mim

Silênciei a minha voz..calei as melodias
Apaguei as memórias...chorei a amargura
Dei-te as minhas lágrimas...as minhas alegrias
Trocava a eternidade...por um pouco de ternura

Como é longo o caminho...que vai dar à solidão
Como é negra a alvorada...no meu peito escurecendo
Como é profunda a mágoa...nos versos que vou escrevendo
Como é profunda a ferida...que matou minha ilusão

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Vazio



O vazio permanece...mais presente que nunca, doendo na alma..no coração...roubando a esperança... num tempo em que o esquecimento permanece na dôr...presença constante da solidão, companheira inseparável da saudade...ferida doendo no vazio de um momento...de uma vida...na ausência do presente...sem futuro...nas noites torturadas de espera...fragmentos de bocas sem voz...abismo sem sonho...amanheceres solitários, permanente busca das horas...sempre vazias...na eternidade das noites...no frio dos dias, buraco negro, onde vaga minha alma triste...mágoa permanente, sob a linha do silêncio...mordaça na teia do destino, que tece a escuridão, num infinito de eternidade...vazio de vontades...no nada que o vazio carrega...no ontem de palavras, ferindo o amor...acorrentado ao tédio...dentro do meu grito, como poema doendo no meu peito...sangrando silenciosamente na voz da noite, escorrendo nas lágrimas do meu corpo...eterno infinito de momentos amargos, numa estrada de vazio...dores e mágoas...percorrendo a ausência...na sombra da noite, desejos e angustias, vagam na alma e no pensamento...ecoando o vazio...nos becos escuros da minha espera...caminhando desnuda...nas lágrimas do meu corpo...sem destino...vagando nas noites longas, nos olhares sombrios...rasgando o silêncio que mora nas palavras vazias...no infinito do tempo.


Há dor e cansaço...no meu vazio coração
Nas minhas noites...nada terno...nem um beijo
Na minha cama...já não arde a chama da paixão
Ficou perdido no tempo...o amanhecer do desejo

Na bruma dos meus olhos...um grito uma saudade
Há solidão e vazio...na noite onde me deito
Na dor da minha voz...no meu corpo sem idade
Nas folhas secas...que caiem do meu peito

Na noite...desenhei as memórias...cinzas do tempo
Luar que se apagou...na sombra do meu olhar
Há um muro de silêncio...nas palavras...no vento
Na dor da minha alma...no meu peito a latejar

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Lágrimas Silenciosas



Trago na alma a angustia...no olhar o desespero
Gritando uma saudade...não mais que recordação
Meu corpo sem vida...envolto em nevoeiro
Sufocando meu lamento...no frio leito da ilusão

Na minha taça...bebo o silêncio...travo de agonia
Na embriaguez dos meus sentidos...choro ao vento
Clamo à noite...esperando nascer em mim o dia
Neste grito calado...uma lágrima...um lamento

Minhas lágrimas são o poema...correndo em mim
Abraço eterno...levando no vento a despedida
No amanhecer dos sonhos...só o silêncio fala de ti
No céu da minha noite...estou sózinha...perdida

Chora o abismo nos meus olhos...rolam lágrimas
Mortos para a luz...vivem na sombra da saudade
Vestem de esquecimento...chorando as mágoas
Envoltos em silêncio...são a fria eternidade

Cada lágrima...um pensamento...uma recordação
Infinito moribundo...nas trevas do esquecimento
No meu peito...chora o tempo...chora a ilusão
Na minha alma...vive a dor...vive o lamento

Vivo a tortura...das silenciosas agonias
Nas minhas lágrimas...há um mar de solidão
No meu coração...vivem vagas sombrias
Num grito de adeus...à minha ultima ilusão

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Sonhos....



Fui teu amor...tua flor...tua brisa
Fui rosa em botão...no jardim da vida
Hoje meu coração amargurado...de dor agoniza
Vivo meu lamento...envolta em bruma...perdida

Sou sombra tua...sou meu desejo
Sou tua noite...longe de ti
Sou tua raíz...mas não te vejo
Sou seiva sem vida...dor em mim

Meu sonho morto...lembranças de amores
Onde meus sentidos...não eram distâncias
Eram cores da minha alma...e flores
Eram luares...noites belas...esperanças

Saudade apenas...do tempo...na noite
Na entrega plena...dum breve amanhecer
Saudade que se rasgou em mim...no ontem
Esperando em ti...o meu alvorecer

Queria na minha alma...um sorriso de rosas
No céu da minha noite...queria o luar
Nos meus poemas...alegres prosas
Nos meus pensamentos...as ondas do mar

Sou rosa selvagem...teu derradeiro amor
Num ultimo alento...digo adeus à vida
No jardim da saudade...digo adeus à dor
Na flor do meu corpo...sou rosa perdida