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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Diz-me amor...




Diz-me amor...do tempo sem tempo...da paixão contida
Diz-me amor...dos sonhos...da vida a doer...do vazio
Diz-me amor...dos segredos...da solidão repartida
Diz-me amor...da noite...das madrugadas...do frio

Diz-me amor...do vento nocturno...que meu olhar afagou
Diz-me amor...da tristeza...da ternura...dos beijos proibidos
Diz-me amor...do silêncio...da caricia que por mim passou
Diz-me amor...do teu corpo no meu...da volúpia dos sentidos

Diz-me amor...da loucura...do toque...do desejo
Diz-me amor...da noite sem fim...do abismo...da ilusão
Diz-me amor...da minha boca...da doçura de um beijo
Diz-me amor...da saudade...da distância...da solidão

Diz-me amor...do meu querer...da dor de te perder
Diz-me amor...das lágrimas...do infinito...da eternidade
Diz-me amor...da renúncia...do meu corpo a arder
Diz-me amor...do sonho...da esperança...da saudade

Diz-me amor...do vazio...do meu corpo carente
Diz-me amor...do teu abraço...do grito calado
Diz-me amor...das mãos vazias...do amor ausente
Diz-me amor...da solidão...do silêncio partilhado

Diz-me amor...do vazio da noite...da amargura
Diz-me amor...do toque na minha pele...dos dedos
Diz-me amor...do teu olhar no meu...da loucura
Diz-me amor...da tristeza que me veste...dos medos

domingo, 21 de novembro de 2010

O silêncio das palavras



Há no silêncio das palavras...a angústia...a ausência...o frio da noite...as madrugadas de solidão...preso na garganta um grito...esmagando as recordações...as memórias vestidas de desilusão...de pranto...escritas a sangue...doendo fundo...um silêncio dorido como o tempo...céu sem côr...no meu peito esta eterna sombra...dentro de mim uma alma vestindo a angustia de mil palavras...entre a dôr e o sonho...nas lágrimas que me escorrem dos dedos...entranhadas na solidão do meu rosto...na tristeza que me veste...as palavras são noite...sombras do passado...sonhos perdidos nos silêncios que calo...no cansaço das mão vazias de ternura...abraço que esmaga...que dói dentro de mim...nas palavras que vesti de escuridão...um grito no meu olhar...um vazio que renasce em cada poema...palavras onde me escrevo...onde me choro...nas memórias que sufocam os dias...na lonjura de mim...nas noites de silêncio...tão só...na eternidade das palavras que vestem as madrugadas...que me vestem as noites sem fim...na dôr que não despi...na sombra onde me procuro...no siêncio de todas as palavras...nas amarras do tempo...nas teias do passado que me prende...não me deixa viver...onde não me encontro....onde não me quero.


terça-feira, 16 de novembro de 2010

Lamento



Preciso de ti meu amor...na eternidade de um momento
Preciso do teu corpo...breve sonho onde me aqueço
Preciso do teu amor...do teu calor...do sentimento
Preciso do teu abraço...sem ti meu amor...enlouqueço

Meu amor...olha nos meus olhos tristes...leva-me a solidão
Meu amor...sinto-me tão cansada...tão vazia...tão perdida
Meu amor...tenho medo...tenho frio...aquece o meu coração
Meu amor...adormece no meu peito...cura esta ferida

Queria dizer-te tanto meu amor...mas as mãos estão vazias
As palavras ficaram no sonho...pairando na eternidade
No infinito instante...na minha alma...na bruma dos dias
No tempo...na distância...no abismo da minha saudade

Amei-te...nas palavras...no silêncio...nos meus sentidos
Amei-te...no meu sonho...na distância...no limbo da saudade
Amei-te...nos dias...nas noites sem fim...no sono perdido
Amei-te...no teu olhar...no teu sorriso...além da eternidade

Queria ser tua lembrança...teu sorriso...o teu amor
Queria ser o teu pensamento...tuas noites...teu momento
Sou apenas o silêncio...sou a noite...a minha dor
Sou apenas o instante...a saudade...o meu lamento

Queria adormecer no teu peito meu amor...sentir-te em mim
Descansar no teu abraço...o meu corpo perdido em ti
Tenho medo meu amor...ensina meu coração a sorrir
Fecha os olhos meu amor...deixa-me no teu sonho dormir

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Magoada...Ferida



Estou magoada...muito magoada...tão ferida...tão perdida...tudo e nada...entre o que sou e o que não quero...entre o sonho e a vida...o que sinto...conheço-me e desconheço-me...apenas uma passagem entre o céu e a terra...o nada que me escapa entre os dedos...olhos fechados ao horizonte...cativeiro de mim...alma esvaziada do que fui...do que sou...do que doeu...do que dói...apenas o vazio me acompanha...sentidos dispersos...ausentes...entrego-me à noite...sem alento...alma errante...vesti o silêncio...despojei-me de mim...já nada sinto.
Tão magoada...tão ferida...tão sem vida...sem chão...sem esperança...sem amanhã...sem mim...escuro túnel onde caminho sem chegar...tão vazio o abismo que percorro...tão negro.
Estou magoada...muito magoada...tão ferida...as palavras são noite sombria...punhal dilacerando o nada que me veste a alma...dos meus olhos caiem gotas de solidão...pedaços de vazio...das minhas mãos frias escorre o cansaço...preso na garganta um grito...tão profundo...queimando o peito...esta dor sem tempo.
Neste entardecer esperei o amor o carinho...mas na minha pele apenas este clamor eterno...no meu corpo o frio...vestida de nada...envolta em nada...louca...triste louca...quero envolver-me em mim...esquecer-ME.

Do outro lado de mim...jaz meu corpo tão ferido
Gota a gota...o tempo passa...tão negro e frio
No silêncio dos meu passos...o abismo percorrido
Quero rasgar-me em mil pedaços...esquecer o vazio

Sou a pedra do caminho...sou mulher...amordaçada
Sou fim de Outono...no meu corpo o silêncio de um grito
Sou a noite perdida...a fria dor da madrugada
Vesti o silêncio...despojei-me de mim...nada sinto

Vesti meu corpo de carinho...perdi-me de mim vazia
Vesti meus olhos de pranto...pintei-os de solidão
Vesti minhas mãos de silêncio...envolvi-as em nostalgia
Vesti meu peito de Outono...de espinhos meu coração

No fundo da noite...breu intenso...eterno
No fundo do tempo...uma solidão sem fim
No fundo de mim...o vazio do Inferno
Na recordação...o que sobrou de mim

sábado, 6 de novembro de 2010

Sombras



Sou a sombra do poema...a dor de uma pena
Uma lágrima sentida...uma poetiza sem vida
Fria madrugada...querendo uma alma mais serena
Tempo sem tempo...hora marcada...a partida

Sou a sombra que te toca...o silêncio...escuridão
Sou a noite fria...tempestade...negro véu
Sou o vazio da vida...folha em branco...solidão
Poema de amor...eternidade...tocando o céu

Sempre esta sombra no meu sonho...no meu destino
Nas folhas secas... horas mortas...sempre este medo
No meu coração vive uma dor...jazendo entorpecida
Sempre este tormento...este grito...meu degredo

Há sombras em mim...sombras que choram
Desesperadas...fatídicas...esperam a noite
No meu rosto de crepúsculo...imploram
O que sobrou de mim...restos do ontem

Na sombra da noite há silêncio...dor e saudade
Um choro de ausência...um grito de solidão
Paisagem vazia...num corpo de eternidade
Um murmúrio...um lamento...apenas escuridão

No dia...na noite...a minha angustia mora
Nos braços vazios minha renúncia...eterna agonia
Na sombra do meu rosto...o silêncio chora
Seguirei na escuridão...esperando outro dia

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Chamo-te



Chamo-te...no silêncio dos meus braços vazios...na distância que nos separa...no eco doce da tua voz, na eternidade de mim...no infinito do tempo...instante da minha saudade...na noite do meu desejo...no meu coração cansado...na imensidão do fogo que me rasga o peito.
Chamo-te...grito o teu nome na escuridão da minha alma...nos labirintos do vazio...na minha carência...no céu imenso da minha mágoa...és tu o meu corpo...as mãos vazias...tocando a solidão...esperando este amor sem tempo...na vida que renasce...nos sonhos que me deste...na ternura onde envolveste a minha alma...acalmando as dores de um passado tão frio.
Quero fechar os olhos e pintar meu sonho de veludo...caminhar entre a sombra e a luz...no amanhecer do meu peito...no Vento que acaricia o meu rosto triste...na saudade que me abraça.
És o tempo infinito...tudo o que resta de mim...o céu sem fim...um oásis no deserto do meu olhar...o Verão no Outono do meu corpo dorido...o despertar dos meus sentidos...envoltos na noite que quero esquecer...o calor das frias madrugadas...a luz que ilumina a minha escuridão...és a vida...o sonho que vive em mim.
Queria vestir-me de loucura...cortar as amarras...deixar-me levar num doce sonhar...vestir o amor como quem veste a pele...abraçar-me e livre voar...plena de mim...soltar o grito que calo na alma...soltar as palavras...entregar-me sem medo...viver...amar.